Saiba como reconhecer e prevenir a Sífilis

A sífilis é uma doença infecciosa e sexualmente transmissível causada pela bactéria chamada de Treponema Pallidum, popularmente conhecida como cranco duro. A infecção é altamente contagiosa e mostra os primeiros sinais nas fases iniciais. Poucos dias após a contaminação há o aparecimento de manchas e feridas na pele. A partir da terceira fase,se não houver tratamento, ela pode causar cegueira, má formação congênita em caso de gestantes e deficiência mental.

Os sintomas da Sífilis avançam conforme a evolução da doença, na maioria dos casos demora anos para apresentar qualquer sinal. O problema acontece quando ela evolui para o estágio secundário e começa a se tornar um risco para a saúde, principalmente no caso de gestantes. Aqui você aprenderá como avaliar o sintomas da sífilis sem se confundir com infecções pélvicas ou irritações locais.

 

SINTOMAS DA SÍFILIS – COMO SABER SE TENHO?

Os sintomas da sífilis variam de acordo com o estágio da doença, as vezes os primeiros sintomas demoram anos para aparecer após a infecção . Veja quais são as características de cada fase de contaminação:

 

PRIMEIRO ESTÁGIO

Denominado sífilis primária, ocorre em torno de algumas semanas depois do contágio por meio de contato sexual sem camisinha,pode ser assintomática. Nesse estágio, há  o aparecimento dos primeiros sintomas de uma forma bem branda. São eles:

 
  • Feridas indolores;
  • Infecção urinária nas mulheres;
  • Feridas indolores no pênis ou vagina (principalmente lábios vaginais);
  • Corrimento vaginal amarelado;
  • Menstruação atrasada ou desregulação do ciclo;
  • Aparecimento de caroços nas virilhas;
  • Feridas não visíveis no colo do útero, ânus ou reto.

Entre os homens as lesões cutâneas podem ser percebidas geralmente na cabeça do pênis que podem ser facilmente confundidas com uma lesão temporária. Esta lesão primária não apresenta qualquer tipo de incômodo ou dor.

Após quatro a seis semanas, essas feridas desaparecem, mesmo sem o paciente ter percebido ou procurado tratamento. Após esse período, a bactéria Treponema permanece inativa no organismo e pouco tempo depois volta novamente com os sintomas.

 

SEGUNDO ESTÁGIO

O segundo estágio denominado sífilis secundária ocorre até oito semanas depois da formação das feridas. Em torno de 33% dos indivíduos que não cuidaram da sífilis primária acabam desenvolvendo a secundária. São os organismos em que o sistema imunológico não teve força o suficiente para eliminar os riscos da bactéria.

Neste estágio o infectado pode sofrer com os sintomas semelhantes a de um resfriado ou dengue:

  • Dores de cabeça;
  • Manchas em várias partes do corpo;
  • Lesões cutâneas nos órgãos sexuais;
  • Caroços na virilha (ínguas);
  • Cansaço extremo;
  • Dores no corpo;
  • Febre;
  • Dores musculares;
  • Dore de garganta e dificuldade para engolir;
  • Insônia.

Os sintomas que parecem de uma gripe ou podem ser confundidos com alerta de dengue voltam a desaparecer em torno de 1 semana o que dá a sensação de melhora, mesmo sem tratamento. É aí que mora o perigo: ao acreditar que o organismo já está recuperado a pessoa deixa de buscar o auxílio médico, a bactéria então entra na sua fase latente.

TERCEIRO ESTÁGIO

O estágio seguinte trata-se da sífilis terciária, que pode atingir em torno de 15% dos indivíduos com sífilis que não fizeram nenhum tipo de tratamento. O estágio terciário pode se manifestar muitos anos após a infecção. Nesse estágio, a doença pode causar danos a diversos órgãos, como o cérebro, coração, fígado, nervos, ossos, vasos sanguíneos e articulações. Algumas das consequências são:

  • Problemas nervosos;
  • Demência;
  • Paralisia;
  • Cegueira;
  • Perda de apetite;
  • Lesões nas palmas da mão e planta do pé;
  • Manchas avermelhadas pelo corpo;
  • Doenças inflamatória pélvica;
  • Enfraquecimento dos sistema imunológico;
  • Deficiência mental.

Entre tantos outros problemas que podem levar até a morte, em casos mais críticos e que não são feitos o tratamento adequado.

Acontece que, assim com quem tem Aids, o sistema imunológico fica debilitado pela presença do organismo de forma que se torna vulnerável a outras infecções, como por exemplo hepatites virais, cranco mole de forma a agravar ainda mais a situação do paciente.

SÍFILIS CONGÊNITA

É a transmissão da doença de mãe para filho. A infecção é grave e pode causar má-formação do feto, aborto ou morte do bebê, quando este nasce gravemente doente. Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado é positivo, tratar corretamente a mulher e seu parceiro. Só assim se consegue evitar a transmissão da doença.

 

COMO FAZER O DIAGNÓSTICO

Como a sífilis é uma doença silenciosa que pode perdurar após o contágio, o Ministério da Saúde recomenda que caso seja praticado sexo sem proteção, o indivíduo procure orientação médica e solicite um exame de sangue. Na consulta, responda com clareza as perguntas do especialista para procurar o diagnóstico correto.

Os exames mais comuns para o diagnóstico da sífilis são o exame de sangue, cultura de bactérias, em que são recolhidas amostras de secreções de possíveis feridas no corpo que serão analisadas a fim de encontrar a bactéria Treponema Pallidum.

Confirmado o diagnóstico, se há a suspeita de que a sífilis já atingiu o sistema nervoso central, e o paciente apresenta sintomas relacionados a complicações neurológicas, o médico poderá requerer uma punção lombar, coletando uma amostra do líquido cefalorraquidiano. Assim que o indivíduo for diagnosticado com sífilis, ele deve avisar outros parceiros sexuais que tiveram relação sem proteção nesse período.

SEXO MAIS SEGURO

Para evitar o contraimento da doença é recomendado algumas prevenções durante o sexo:

  • Tendo o sexo com um único sócio fiel, testado e não-contaminado. A penetração ou a ejaculação Sexual não precisam de ocorrer para que a sífilis espalhe.
  • Os Preservativos podem ser usados para reduzir o risco de travar a sífilis, mas não podem impedi-la completamente. Algum risco permanece através da exposição à boca (aquelas que têm o sexo oral) ou através do ânus (aqueles que têm a ligação anal). É importante usar um preservativo durante o sexo vaginal, oral e anal.
  • Outros formulários das barreiras como o uso de uma represa dental (quadrado do plástico) ao ter o sexo oral ou quando a boca de um indivíduo uninfected fizer o contacto com vagina ou ânus do sócio. Isto igualmente impede a transmissão da infecção de transmissão sexual (WTI).
  • Os brinquedos do Sexo que foram usados por um outro indivíduo (contaminado possivelmente) não devem ser compartilhados. Para os povos que desejam os usar pode lavá-los após cada uso e usam um preservativo fresco sobre eles.

Fontes:

http://www.nursing.com.br/

https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis

http://giv.org.br/DST/S%C3%ADfilis/index.html

https://www.news-medical.net/health/Syphilis-Prevention-(Portuguese).aspx

 

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