A importância de realizar a RCP corretamente

Todo ano, 400 mil pessoas morrem de infarto no Brasil. Cerca de 90% das vítimas de PCR (Paradas Cardíacas ou Paradas Cardiorrespiratórias) vão à óbito antes de chegarem a uma unidade de saúde. Segundo estatísticas, 86% dos casos ocorrem nos lares e 14% em vias públicas ou em lugares de grande concentração de pessoas. Outro dado importante é que, mais de 50% das PCR são assistidas por um adolescente ou por uma criança, sem nenhum adulto por perto. A PCR é a interrupção da circulação sanguínea, consequência da interrupção súbita ou ineficácia dos batimentos cardíacos. Uma das formas de fazer com que o sangue volte a circular pelo organismo e o ar entre nos pulmões é aplicar uma RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar) de qualidade. "Este conceito abrange a execução correta de compressões torácicas e ventilações e o rápido reconhecimento da PCR e desfibrilação precoce, se indicada", explica o médico Felipe Amado, instrutor BLS (Basic Life Support) e Coordenador do Dia Nacional da Reanimação Cardiopulmonar. Segundo ele, a RCP realizada de forma correta é fundamental no atendimento de qualquer vítima de PCR, chegando a dobrar ou triplicar as chances de sobrevivência da vítima. "Porém, se a vítima não for atendida em dez minutos, ou a RCP for feita de forma inadequada, as chances de ressuscitação são mínimas", salienta. De acordo com especialistas, a cada minuto que o coração está parado a perda celular é de cerca de 10%, ou seja, uma reanimação após dez minutos pode deixar sequelas irreversíveis. Sendo assim, para realizar uma RCP e aumentar as possibilidades em um salvamento, os profissionais de saúde e leigos devem receber treinamento específico. Vale ressaltar que qualquer ser humano, criança ou adulto, tem condições de realizar uma RCP de qualidade desde que este tenha recebido treinamento.

Texto original de Luana Cunha

 

 

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